O camarada do PCB de Foz do Iguaçu, Claudio Siqueira, vem sendo na atual campanha eleitoral para a Câmarada de Vereadores a cara e a voz de uma campanha vitoriosa. A camapanha Outra Foz é possível é vitoriosa no sentido da reconstrução Revolucionária do PCB. Mesmo que não seja eleito, pois a campanha é de baixo custo e dispõe de poucos recursos, o camarada vem trazendo à tona uma série de denúncias de questões que a cidade de Foz desconhecia, são problemas sobre os quais não se falava. Geralmente a cidade famosa pelas belezas naturais é lembrada por ser o local das Cataratas do Iguaçu e da Usina de Itaipu, mas é também uma das mais violentas cidades do país. Localizada em local estratégico, na Tríplice Fronteira, Foz é rota do tráfico, como o de drogas, e uma das principais bases do crime organizado no país. No entanto não compreendemos os paradoxos que envolvem Foz se não entendemos também as contradições do sistema capitalista. O capitalismo produz riquezas, mas sempre tendo como seu corolário a miséria, a pobreza, a desigualdade e a injustiça sociais - todos esses aspectos não são mais do que frutos da exploração capitalista. Sem usar os artifícios das campanhas milionárias do partidos da ordem, a campanha do PCB de Foz tem se mostrado vitoriosa pelo fato de ser independente e de ter no horizonte o futuro socialista e a libertação da classe trabalhadora. Assista a seguir o video e confira você mesmo.
Assista mais videos no canal Outra Foz é possível no Youtube, clique aqui.
Fundada em primeiro de agosto de 1927. OUSAR LUTAR! OUSAR VENCER!
sábado, 29 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
A Luta de Classes se Acirra no Brasil
A UJC deve ser protagonista da luta da juventude e da classe trabalhadora contra o capital!!
A Coordenação Nacional da União da Juventude Comunista – Brasil, reunida entre os dias 7 e 9 de setembro em São Paulo, debateu a atual conjuntura nacional, identificando claramente a intensificação da contradição fundamental de nossa sociedade: a relação capital x trabalho. Entendemos que o momento de crescimento da UJC – fruto do acerto da linha política do PCB e da UJC – deve pautar suas ações no enraizamento nos movimentos sociais, sindicais e juvenis.
O recente período de greve de inúmeras categorias de trabalhadores, as diversificadas manifestações estudantis como a do passe livre, por mais espaços de cultura, pela expansão e melhoria da educação pública, pela retirada da PM de diversas universidades, dentre outras, apontam-nos os constantes ataques e perdas de direitos que a classe trabalhadora e a juventude vem sofrendo por parte das forças do capital. Contudo, todas estas ações, precisam ser vinculadas a um projeto de sociedade e de entendimento de mundo que rompa com a essência real do problema, para que sejam potencializadas. Para tanto, a UJC em todo o país, desde os seus núcleos de base, com atuações locais, até ações articuladas nacionalmente, deve apresentar ao conjunto da juventude que as meras reformas das políticas de estado, apesar de importantes aos trabalhadores conjunturalmente, não bastam para a transformação estrutural e concreta da realidade. Como exemplo primordial, e demonstrando o acerto tático da UJC, vem sendo a construção dos núcleos e experiências de luta por uma universidade popular além do GTUP (Grupo de Trabalho Nacional de Universidade Popular) apesar de sua recente articulação, que naturalmente traz problemas de organicidade, vem conquistando corações e mentes para um projeto que ultrapassa a simples reforma da Universidade e aponta concretamente o tipo de Universidade e sociedade que queremos.
Tendo a firmeza ideológica e um longo caminho a trilhar de reencontro da UJC com a juventude, está na ordem do dia a juventude comunista dar um salto de qualidade quanto à organização. Para este salto qualitativo em nossa organização são fundamentais as reuniões periódicas dos núcleos da UJC, que possibilitem a compreensão da conjuntura local e consequentemente uma intervenção qualificada, fortalecendo organicamente nossa militância. Soma-se a este salto, o diálogo constante das Coordenações Estaduais com a Coordenação Nacional no sentido da construção coletiva de nossa organização.
Também reafirmamos nosso compromisso com os povos em luta contra o capitalismo e o imperialismo, manifestamos nossa total solidariedade com o povo Paraguaio, o povo Cubano, as mobilizações sociais na Colômbia e todas as mobilizações que visam a superação do capitalismo tendo em vista a construção de uma sociedade socialista.
Nesse sentido, a Coordenação Nacional da UJC, aprovou algumas tarefas a serem executadas de curto e médio prazo neste final de 2012 e início de 2013, como a regularização do repasse das Coordenações Estaduais à Coordenação Nacional, bem como o acúmulo teórico sobre temas ligados a juventude (drogas, aborto, opressões etc.) e a realização dos Seminários Nacionais sobre o mundo do trabalho, o II Encontro dos Estudantes da UJC e o Acampamento de Formação Política.
O cenário que nos leva a intervenções reais e modifica concretamente a realidade está colocado: cada vez mais os trabalhadores são explorados; o Estado vem retirando os direitos sociais em detrimento da ampliação de incentivos e benesses para a burguesia; e a juventude, além de sentir estes efeitos diretos em suas vidas, vive a mercantilização da educação e a precarização de seus empregos. É nossa tarefa, intervir neste cenário e o transformar, no sentido da alteração concreta da realidade.
JUVENTUDE QUE OUSA LUTAR, CONSTRÓI O PODER POPULAR!!
São Paulo, setembro de 2012.
COORDENAÇÃO NACIONAL DA UJC.
domingo, 16 de setembro de 2012
"Temos os comunistas como camaradas e irmãos, tomando como exemplo de vida a capacidade de luta e de entrega dos dirigentes e militantes do PCB" - Flávio Tavares
Temos
os comunistas como camaradas e irmãos, tomando como exemplo de vida a
capacidade de luta e de entrega dos dirigentes e militantes do PCB, tão
diferente do oportunismo reles que norteia e comanda hoje a política partidária
no Brasil
Todas as grandes campanhas nacionais e populares no
Brasil do Século XX foram iniciativas do Partido Comunista e, com elas,
superamos a óptica atrasada com que o País encarava a sociedade e a vida. A
luta pela exploração do petróleo, a defesa da Amazônia, a preservação das
riquezas minerais, a denúncia da voracidade dos grandes monopólios privados --
tudo começou como um grito de alerta do PCB, mesmo na ilegalidade. Antes ainda,
em 1922, o PCB leva à rua as reivindicações que serão lei na década de 1930, como
a jornada de oito horas de trabalho, as férias obrigatórias e o voto feminino.
Em 1946, na Constituinte, o direito à participação dos lucros nas empresas é a
grande tese do PCB, numa definição socialista em pleno auge do capitalismo.
Bastaria isto para nos orgulharmos do PCB. Os
marxistas, como eu, que não pertencemos aos quadros oficiais do partido, nos
orgulhamos de ter estado ombro a ombro com o PCB nessas campanhas e, depois, na
luta pelas liberdades nos anos da ditadura iniciada em 1964. Por isto, temos os
comunistas como camaradas e irmãos, tomando como exemplo de vida a capacidade
de luta e de entrega dos dirigentes e militantes do PCB, tão diferente do
oportunismo reles que norteia e comanda hoje a política partidária no Brasil.
Em seus 90 anos, o PCB é o grande exemplo de luta
social.
Flávio Tavares
sábado, 15 de setembro de 2012
O direito de greve é de todos os trabalhadores. Não à repressão! (Nota Política do PCB)
O Governo deverá enviar ao Congresso, provavelmente ainda no mês de
outubro, um projeto para “regulamentar” o direito de greve dos servidores
públicos. Entre as principais motivações alegadas, estão a necessidade de
garantia das chamadas “atividades essenciais” (que não poderiam ser
paralisadas, em nenhuma condição) e a restrição às “operações – padrão” em que
os servidores exercem as atividades rigorosamente conforme as determinações
exigidas, sem deixar de fazer nenhum procedimento previsto e fazendo a
divulgação, para o público, de suas reivindicações. A versão inicial,
anunciada pelo governo, fala em exigência de
manutenção de atividades na ordem de 50 a 80%, dependendo do setor, entre outras restrições em caso de greve.
Com apoio da grande mídia, o governo e as representações da burguesia
combatem ferozmente as greves de servidores, seja com a omissão de sua
existência nos noticiários, seja com a ampla divulgação dos “transtornos”
causados pelos movimentos, como os engarrafamentos nas estradas, as filas nos
aeroportos os alunos sem aulas. A mídia fala muito, também, dos “altos salários” (inexistentes, na grande maioria das carreiras) e
dos “privilégios” dos servidores, como o instituto da estabilidade.
O Governo envia este projeto num momento em que muitas greves vêm sendo
deflagradas no serviço público: professores e servidores
técnico-administrativos das universidades e institutos tecnológicos federais,
policiais rodoviários, policiais federais e outras categorias entraram
massivamente em greve, após muitos meses de tentativas frustradas de negociar
reajustes salariais para fazer frente às perdas geradas pela inflação dos
últimos anos e para a reestruturação das respectivas carreiras.
Com o alastramento do movimento por um número cada vez maior de
categorias, nem mesmo os sindicatos e as centrais sindicais que haviam sido
cooptadas pelo bloco de poder burguês instalado no Brasil – com a oferta de
cargos diversos e outras benesses para as suas
lideranças – conseguiram conter a insatisfação de suas bases. O governo, mesmo
abrindo alguns processos de negociação, lançou mão de ameaças de corte de ponto
e de diversos outros tipos de intimidação. É bom lembrar que a negociação sobre
a reposição dos dias parados é parte de qualquer processo de enfrentamento
entre trabalhadores e patrões, estes, no caso em questão, representados pelo
Estado. Os professores das universidades federais que saíram da greve
reporão as aulas não dadas ao longo da paralisação.
A esse enfrentamento com os servidores, somam-se, para o governo,
desgastes como o baixo crescimento da economia, o baixo desempenho eleitoral do
PT e dos demais partidos aliados, os efeitos do desmonte da saúde e da
previdência públicas, das péssimas condições de vida, dos empregos precarizados
e mal-remunerados que formam, hoje, o quadro dominante para a maioria dos
trabalhadores.
O direito de sindicalização dos servidores públicos foi conquistado na
constituição de 1988, assim como o direito à greve. Foi uma conquista
importante, possibilitada pelo acúmulo de forças das grandes mobilizações e
lutas que, forjadas no enfrentamento da ditadura, da carestia e das precárias
condições de vida e trabalho que predominavam para a maioria dos trabalhadores,
culminaram em conquistas importantes para a maioria da população brasileira no
texto constitucional aprovado na Assembléia Constituinte (esta própria um
resultado da luta popular). A Organização Internacional do Trabalho, em sua Convenção 151, ratificada pelo Brasil, prevê a
negociação coletiva e a fixação de data base para as categorias de servidores
públicos.
A estabilidade do corpo de funcionários que trabalham para o Estado foi
instituída, há muito tempo, como uma garantia para o próprio Estado. É uma
salvaguarda para que, com as trocas de governo, não se promova uma troca de
pessoal por motivação político-partidária, para que esse corpo de
trabalhadores, contratado após a realização de concursos públicos, possa
servir à população, levar até ela os serviços a que tem direito, e daí vem o
nome de servidor.
Cercear o direito de greve dos servidores é uma ação que transcende o
plano conjuntural, é parte de um projeto maior de dominação burguesa, que,
dadas as condições em que o capitalismo opera hoje, precisa aumentar a taxa de
exploração do trabalho para garantir sua sobrevivência. É um direito que vem
sendo minado, na prática, pelos governos Collor, FHC, Lula e agora Dilma, com a
terceirização de serviços do Estado, a redução de salários e a retirada da
data-base para a negociação dos reajustes salariais do funcionalismo,
feita sob a alegação de
que era preciso “não realimentar a inflação”.
A luta de classes se dá em todas as esferas. No que diz respeito ao
Estado e seu papel, é preciso não apenas resistir à destruição da parte do
Estado que se volta para o atendimento das necessidades da maioria da população
como também fortalecê-lo e transformá-lo, torná-lo cada vez mais passível de
controle pelos trabalhadores até a sua transformação – como parte de uma luta
maior contra o sistema capitalista – em outro Estado, um
Estado da classe trabalhadora, um Estado socialista.
É preciso esclarecer a população que o prejuízo maior não é pela falta
de aulas que ocorre durante as greves de professores ou de atendimento de saúde
que ocorre durante as greves de profissionais de saúde, mas sim pela falta de
escolas, de hospitais, de universidades para todos, com pessoal qualificado e
bem pago, com alta qualidade. Defender o direito de greve dos servidores
públicos é defender o direito da população lutar pelos seus direitos.
Nesse sentido, os movimentos de servidores devem buscar o diálogo com a
população, buscar seu apoio militante, incorporar em suas ações a defesa da
universalização do acesso à escola, à saúde, à previdência, à moradia, ao
direito e à estabilidade de emprego. Devem somar forças com as categorias em
luta no setor privado.
O Governo teme o poder dos movimentos de servidores por conta desse
imenso potencial de luta e persuasão, que sempre exerceu, mesmo antes da
conquista do direito de greve, em 1988. O momento exige mais ação de todos os servidores
públicos, de toda a classe trabalhadora, para barrar essa nova ameaça ao
direito fundamental de todos os trabalhadores de lutar por seus direitos.
Nenhum direito a menos!!!!
Comissão Política Nacional
Partido Comunista Brasileiro
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