sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Nesta quinta-feira (19/02), a UJC protestou contra o aumento da passagem de ônibus

Camaradas, em nome na União da Juventude Comunista Brasileira, expresso a satisfação que nossa instituição sente em participar desta frente pela redução da tarifa e pelo passe livre, e mais ainda deste ato que reúne partidos, organizações, movimentos sociais, em especial movimentos estudantis, os quais não deixam de se manifestar perante aos abusos cometidos pela atual gestão do governo municipal, em especial no que concerne ao transporte coletivo, bem como marcam sua posição enquanto verdadeiro bloco de oposição à administração de Beto Richa.

A UJC de Curitiba se engaja nesta luta em prol da juventude e dos trabalhadores de nossa capital com toda sua força, respeitando a longa e vitoriosa história de nossa instituição, a qual esteve presente nos principais eventos de luta da juventude brasileira, representando a ala jovem do Partido Comunista Brasileiro, como por exemplo, quando teve um papel primordial no processo de fundação da União Nacional dos Estudantes.

Consideramos absurdo e intolerável o aumento de 15% da tarifa do transporte público de Curitiba. O prefeito Beto Richa, após ser reeleito com uma votação expressiva no ano passado, mostra sua verdadeira face através deste ato logo no início da nova gestão, governando em favor da elite local, das empresas, em detrimento do trabalhador e do jovem curitibano. O aumento na tarifa tem como objetivo único implementar o já milionário lucro das empresas de ônibus, as quais, inclusive, sequer passam por processo licitatório para ter o direito sobre o transporte da cidade. Este direito é concedido há anos pela prefeitura, ou seja, meia-dúzia de famílias tradicionais de Curitiba possuem uma concessão para efetuar o transporte coletivo da capital, aumentando ano após ano os seus lucros às custas do trabalhador e dos jovens da capital. Contudo, uma questão vem a minha cabeça: Como um prefeito que nasceu em berço de ouro, que nunca se preocupou com salário, que sequer deve ter pegado um ônibus em sua vida, pode entender quanto R$ 0,30 a mais em uma passagem de ônibus pode pesar no salário pífio de um trabalhador?

Por fim, gostaríamos de expressar nossa solidariedade aos camaradas do Movimento Passe Livre (MPL), os quais foram reprimidos de maneira extremamente violenta por parte da Polícia Militar do Estado do Paraná, no dia 13/02/2009, enquanto protestavam de maneira legítima contra o aumento da tarifa e em favor do passe-livre. Lembramos que o cerceamento da liberdade de expressão e a repressão de movimentos sociais são características de estados fascistas, com efeito, a UJC repudia veementemente esta ação da PM paranaense, defendendo que o direito de expressão e manifestação são inalienáveis a qualquer cidadão.


Leonardo Rocha – UJC do Paraná



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