Intervenção
do KNE no Seminário Internacional de Solidariedade entre os Povos
VI
Congresso da União da Juventude Comunista
Texto:
Georgio Eltachir Almarnti – membro da Direção Nacional do KNE
Tradução:
Pedro Bras – UJC-RJ
A cada
dia que passa temos mais provas e mais elementos que indiquem claramente que a
crise capitalista, uma crise de super-acumulação do capital, está se agravando
mais e mais na Zona do Euro e na União Européia.
(Não acho
que seja necessário fazer um resgate da eclosão da crise capitalista de 4 anos
atrás até hoje; Tenho certeza que vocês já leram muito a respeito todos esses
anos).
Apenas
para apresentar alguns exemplos característicos segundo dados mais atuais: de
acordo com as previsões mais correntes a economia italiana irá regredir 2,4% em
2012, enquanto a previsão inicial falava em 1,6%. A Espanha solicitou sua
entrada no chamado “Mecanismo de Suporte” da União Européia, seguida pelo
Chipre e já há outros a fazer o mesmo (hoje os jornais já especulam que a
Croácia está pretendendo o mesmo). Podemos ver muito claramente que o que
acontece nos diversos elos da corrente (como Espanha, Itália, França etc.) tem
reflexos na corrente como um todo, tem marcante influência em toda Zona do Euro
e União Européia.
Também é
um fato de que não diz respeito apenas aos países europeus: por exemplo, o que
acontece agora na Espanha irá impactar vários países latinoamericanos, que
possuem grandes investimentos espanhóis.
Na era do
imperialismo, que é a era do capitalismo monopolista, da dominação dos
monopólios capitalistas; a ampliada socialização da produção e
internacionalização capitalista são fatores para o desenvolvimento de fortes
relações de co-dependência dos países capitalistas, muito mais fortes do que
costumavam ser há 50 ou 100 anos atrás. Essas relações criam o mundo das
contradições intra-capitalistas. O mundo do antagonismo intra-imperialista.
Nos dias
28 e 29 de junho, o resultado do Encontro da União Européia foi um acordo
temporário entre as classes burguesas da Europa, com decisões que buscaram
reafirmar a posição dos monopólios europeus no quadro do antagonismo global
(dando 130 bilhões de euros como um “pacote de desenvolvimento”) e de reafirmar
o euro como uma moeda de reserva global.
Mas, esse
acordo é apenas temporário:
- (1)
porque ele não desfaz (e não pode desfazer) as causas da crise capitalista, o
inconstante desenvolvimento capitalista dentro da Zona do Euro e da União
Européia.
- (2)
porque ele não desfaz a intensificação das contradições intra-imperialistas as
quais o capital irá trazer para um dos lados o ônus das perdas e dos danos da
crise capitalista.
Os povos
da Europa não devem ter nada o que esperar desta briga intra-imperialista.
Enquanto a mistura final da política capitalista é “austeridade com
desenvolvimento”, ou se é “desenvolvimento com austeridade”, a política dos
capitalistas contra a classe trabalhadora e o povo não será nada melhor, nada
menos tênue. De um jeito ou de outro, o desenvolvimento capitalista que eles
estão dizendo, uma vez mais, será baseado nas ruínas dos direitos e das vidas
da classe trabalhadora; na posterior redução do valor da força de trabalho.
Os
imperialistas podem brigar entre si. Podem criar novas alianças e
contra-alianças, como a chamada “Coalizão do Sul” que se fala hoje na Europa.
Mas, eles estão unidos e coordenados quando o assunto é eliminar direitos
populares e reprimir movimentos sociais. E quando dizemos que a classe
trabalhadora e o povo não têm nada de positivo a esperar desta luta
intra-imperialista, não nos esqueçamos que as duas Guerras Mundiais sucederam
grandes crises econômicas do capitalismo.
Na
Grécia, a profunda crise de super-acumulação do capital, a qual chegou a seu
quarto ano combinada com a crise entre os Estados-membros da União Européia,
provocou intensa agressividade dos monopólios e de seus representantes
políticos, e é expressa pela estrátégia anti-popular como um todo. O acordo que
foi assinado entre o governo grego, a União Européia, o Banco Central Europeu
(BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) são parte dessa estratégia.
Os
capitalistas gregos, em conjunto com seus aliados das organizações
internacionais capitalistas, planejaram um coordenado programa de maneira a
garantir o máximo possível os lucros dos monopólios. As medidas desse programa
atacaram os direitos da classe trabalhadora, o valor da força de trabalho:
cortes de pensões e salários, cortes nos setores da saúde pública e no sistema
de seguridade social, surgimento de todo tipo de relações de trabalho
flexíveis, abolição dos contratos coletivos de trabalho, aumento da idade
mínima para pensões aos 67 ou até 70 anos de idade.
Ademais,
promoveram diversas ações pró-capitalistas, como a redução de impostos para as
grandes empresas, estabelecimento de gigantescos subsídios estatais aos
monopólios capitalistas com o pretexto de salvar empregos, etc. Especialmente
para os jovens trabalhadores, para os filhos da classe trabalhadora, a situação
é ainda pior, apenas para citar alguns exemplos: nós temos mais de 1,5 milhão
de trabalhadores desempregados em um total de 11 milhões de trabalhadores e a
maioria desses desempregados e até mesmo dos sub-empregados são jovens. Seguindo
o espírito do “acordo” e do corte geral do salário mínimo de 22%, os salários
dos jovens trabalhadores que têm menos de 25 anos de idade foram cortados em
32%.
As duas
eleições nacionais na Grécia ocorreram com um mês de diferença (em maio e em
junho) sem abrir mão do seguinte contexto: sob as condições de uma crise
capitalista prolongada que levou a um imenso aumento da dívida pública, sob
condições de um violento ataque contra o valor da força de trabalho. Ao mesmo
tempo, segundo fontes oficiais, foi chamada a atenção da possibilidade de uma
nova controlada ou incontrolada bancarrota sob condições de um novo
aprofundamento da crise capitalista na Europa. Todos esses fatores, em conjunto
com a agressividade dos capitalistas e o desemprego em massa, influenciaram o
comportamento eleitoral. A luta popular e dos trabalhadores que se desenvolveu
durante a crise cultivou uma raiva pública contra os dois maiores partidos da
burguesia grega.
Na
primeira eleição, o PASOK, o partido social-democrata que enquanto estava como
partido da situação implementou a cruel linha política contra os trabalhadores
de todos esses anos, sofreu uma grande perda de seu poder eleitoral, de 43%
para 13%. O Nea Dimokratia (ND), o partido liberal, também sofreu uma perda de
seu poder eleitoral e podemos dizer que o sistema bipartidário como um todo
perdeu sua capacidade de enganar as forças populares como fazia no passado.
Isso se
mostrou um balanço positivo, mas ao mesmo tempo o sistema capitalista não fica
apenas observando, ele intervém com todos os meios possíveis de maneira a
colocar obstáculos à resistência popular, precavendo-a de demandas radicais,
cultivando a desorientação.
Nenhum
governo foi formado após a primeira eleição (e isso foi parte do esforço
capitalista de renovar a aparência de seu sistema político. Eles poderiam ter
formado um novo governo sem novas eleições, mas eles não queriam que fosse
dessa maneira).
Na
segunda batalha eleitoral, o critério básico de votação se tornou a necessidade
de formar um governo (eles ameaçaram o povo de que a falta de um governo
levaria a bancarrota nacional) e a escolha ficou entre o ND e o SYRIZA, o
partido oportunista que emergiu como a nova social-democracia na Grécia.
Enquanto na primeira eleição expressou-se um positivo aumento de uma tendência
a condenar os maiores partidos da burguesia, com uma clara marca contra os
acordos com a União Européia e suas políticas, na segunda eleição nós testemunhamos
um retrocesso, sob a pressão dos aterrorizantes dilemas e das desilusões em uma
solução imediata em favor do povo pelos governos que se conclamam de “esquerda”
ou de “centro-esquerda”.
O Partido
Comunista da Grécia (KKE) fez um enorme esforço em ambas as eleições, tendo
recebido 8,5% dos votos nas eleições de Maio. Na difícil segunda eleição,
lutamos com todas as nossas armas contra essa tendência de terrorismo e
desilusão. Perdemos boa parte de nosso poder eleitoral, tendo recebido 4,5% dos
votos e elegendo 12 membros para o Parlamento, mas nós permanecemos firmes
perante nossas convicções, não concedendo ao inimigo ao menos um passo atrás na
luta pela causa dos direitos dos trabalhadores, pela causa do socialismo e do
comunismo.
As
significantes perdas do KKE não refletem o impacto de suas posições e de sua
militância. Estas aconteceram sob a pressão das ilusões corriqueiras e da falsa
e perigosa “análise racional” do chamado “menos pior”, o doloroso e fácil
caminho que defende que é possível formar um governo que administre a crise
enquanto permanece dentro do capitalismo e dentro da União Européia e de que
tal governo faria por onde para frear a deteriorização das condições de vida do
povo.
Ao mesmo
tempo, houve o impacto da atmosfera do medo e intimidação sobre a expulsão da
Grécia da Zona do Euro. Isso ocorreu em condições de uma sistemática ofensiva
“por debaixo dos panos” de mecanismos político-ideológicos do sistema, e até
mesmo pelo uso sistemático da internet. O principal objetivo foi o enfraquecimento
do KKE de maneira a prevenir o fortalecimento do movimento revindicativo dos
trabalhadores sob condições de uma deteriorização das condições populares de
vida.
Durante
essas eleições foi novamente confirmado a análise que nosso partido vem fazendo
desde estopim da crise capitalista: a intensificação dos problemas dos
trabalhadores e do povo durante a crise, como o desemprego em massa e a
pobreza, não levarão automaticamente a radicalização de sua consciência e de
suas ações. Nas condições da crise capitalista sempre há duas possibilidades
para o movimento popular: ou ele irá retroceder ante a pressão dos problemas, a
diminuição das demandas e expectativas populares, ou ele irá contra-atacar na
direção de uma ruptura política com os monopólios e com os partidos da
burguesia. Essa batalha entre estas duas possibilidades ainda não cessou. Ainda
lutamos contra ela na Grécia e em todo o mundo.
A
principal conclusão das batalhas eleitorias ocorridas na Grécia é de que seu
resultado como um todo reflete a tendência do retrocesso do radicalismo da
classe trabalhadora, que se desenvolveu durante o período de crise, perante a
pressão do crescente radicalismo pequeno-burguês, guiado pela ideologia e
propaganda burguesas.
Apesar do
fato de que nós tivemos várias e importantes batalhas se desenrolando na Grécia
após a ecolsão da crise (tivemos mais de 30 greves gerais nacionais nos últimos
dois anos e meio, massivas passeatas, ocupações de prédios públicos, denúncia
popular massiva do pagamento da dívida etc.), é óbvio que essas batalhas não
têm a capacidade suficiente de de aprofundar suficientemente o orientado
radicalismo-de-classe, por não levarem a organização popular para a mudança na
correlação de forças para além do sindicalismo clientelista, rumo a orientação
política que a conjuntura requere.
Essas
batalhas foram fortemente influenciadas pelas massas pequeno-burguesas que
possuem a tendência de não lutar pela superação do sistema capitalista, mas de
lutar para retomar a sua posição histórica no mesmo. Os novos setores da classe
trabalhadora que se juntaram a essas batalhas não têm a experiência política
necessária para entender a atual conjuntura e procuram por uma maneira
diferente de administrar seus ganhos dentro do capitalismo, colocando um fim
aos ataques contra si, dando-lhes uma solução imediata.
As
políticas governamentais contra o povo foram entendidas pela maioria como um
resultado da incapacidade e da corrupção dos políticos, como um resultado de
uma posição anti-patriótica dos partidos gregos e não como uma necessidade
estratégica da classe burguesa grega e de seus aliados europeus.
Os
diferentes setores da burguesia grega tentaram renovar o cenário político do
capitalismo (sem mudar obviamente sua essência), bem como previram que os dois
partidos burgueses não poderiam controlar a fúria e o descontentamento popular,
pois o perigo de manter um sistema político instável era condição necessária
para o aprofundamento da crise capitalista.
Ao mesmo
tempo nós testemunhamos a direta, provocativa e imprecedente intervenção da
Comissão da União Européia na campanha eleitoral através de suas figuras de
liderança da Alemanha, França, Itália, FMI, EUA e da mídia internacional.
Apesar da
participação da Grécia ser muito pequena dentro do arcabouço da União Européia,
sua profunda assimilação à Zona do Euro, sua profunda e prolongada crise
combinada com a recessão da Zona do Euro trouxe à tona a intervenção das
alianças internacionais por dentro e por fora das ações diretas da União
Européia, de maneira a impedir qualquer tendência de radicalização do movimento
dos trabalhadores na Grécia, bem como seu impacto internacional.
Um
elemento básico da reforma do cenário político é a criação de dois pólos: a
“centro-direita” baseada no ND e a “centro-esquerda” com o SYRIZA em
participação conjunta de largas seções de quadros do PASOK, os quais
preocupam-se com suas responsabilidades criminais a respeito da implementação
de uma linha política anti-popular adotada nos anos anteriores.
A
burguesia grega prestou bastante atenção à reconstrução da social-democracia
grega, pois sabiam muito bem que ela respresenta uma ferramenta básica para o
controle dos trabalhadores e dos movimentos populares. Isso é porque, após a
falência do tradicional partido da social-democracia, importantes setores dos
capitalistas gregos apoiaram o partido SYRIZA, a auto-conclamada “Coalisão da
Esquerda Radical”, um partido oportunista que rapidamente se transformou no
partido da nova social-democracia da Grécia. É um partido que apoia
veementemente a União Européia e a possibilidade de estabelecer mudanças nesta
por dentro das próprias instâncias políticas da mesma. Um partido que continua
falando sobre sobre os “novos ares” que chegaram a Europa com a eleição de
François Hollande na França. Um partido que apresenta as políticas de Barack
Obama nos EUA como um exemplo de uma administração política realista da crise
em favor do povo!
Esse
partido ainda entre as duas eleições abandonou até mesmo seus slogans que
pareciam ser mais radicais (como o cancelamento do acordo entre a Grécia, o BCE
e o FMI) e ajustou seu programa para as necessidades da administração burguesa.
É característico o fato de que a apenas poucos dias antes do segundo pleito
eleitoral, o presidente do SYRIZA se reuniu com embaixadores dos países do G-20
em Atenas, de maneira a tentar estabelecer um “clima de confiança” como ele
disse!
Ontem
estava lendo uma entrevista do presidente do SYRIZA, na qual ele disse estar
bastante orgulhoso do fato de seu partido “ser um obstáculo para o conflito
incontrolável que estava chegando a Grécia, porque havia se tornado a última
esperança do sistema político retomar sua credibilidade”!!!
Com o
apoio dos capitalistas para este partido, pela primeira vez na Grécia, antes da
decisão do povo grego foi colocada a possibilidade de um chamado “governo de
esquerda” dentro do capitalismo, por dentro da União Européia, na medida em que
eles aumentaram a pressão para que o KKE participasse em tal governo.
Apesar do
fato de que sabemos que haveria um custo eleitoral, nós resistimos a essa
proposta, nós revelamos a verdade para o povo. Nós revelamos que a estratégia
que promete um futuro melhor para a classe trabalhadora e para os desempregados
pelo chamado “de esquerda” ou “governo progressista”, através da manutenção
intacta do poder do capital e da propriedade capitalista dos meios de produção,
é extremamente perigosa. Essa estratégia vem sendo testada na Europa e em
outras partes do mundo e vem se provando extramente falha. Ela levou partidos
comunistas a dissolução e ao peleguismo.
Essa
estratégia esconde a questão fundamental. Ela esconde que o problema do
desemprego e todos os outros principais problemas da classe trabalhadora, não
podem ser resolvidos enquanto o poder e a riqueza que a classe trabalhadora produz
permanecer nas mãos dos capitalistas, enquanto a anarquia capitalista existir.
As
necessidades contemporâneas do povo não podem ser satisfeitas no capitalismo em
seu estágio superior, a fase imperialista, e seu total reacionarismo, marcado
pelas dificuldades da reprodução do capital, pela competição dos monopólios por
sua dominação, pelo reforço do ataque direcionado à redução do valor pago pela
força de trabalho e pela crescente taxa de exploração. Mesmo os menores ganhos
requerem conflitos muito específicos contra as forças do capital como a heróica
greve de sete meses dos mineiros de Aspropigos nos demonstra, a qual foi
consistentemente apoiada pelo KKE e pelo PAME em conjunto com milhares de
trabalhadores na Grécia e no exterior que expressaram sua solidariedade. A
batalha diária pelo direito ao trabalho, pela proteção aos desempregados, pelos
salários e pensões, pelo sistema público e gratuito de saúde, pela riqueza
nacional e pela educação; a luta diária contra as guerras imperialistas, pelo
desmantelamento das organizações imperialistas, pela soberania popular e pelos
direitos democráticos estão inexoravelmente ligados à luta pela superação do
capitalismo.
O KKE
remou contra à maré, como havia feito outras vezes sobre questões políticas
cruciais, quando ele expôs, entre outras coisas, o caráter
contra-revolucionário dos antigos partidos socialistas, o caráter imperialista
da União Européia, quando ele se opôs ao Tratado de Maastricht, quando ele
condenou as intervenções imperialistas e os pretextos que as justificaram etc.
Ele explanou para o povo o caráter da crise e de suas pré-condições para uma
saída em favor dos trabalhadores, pré-condições estas que estão conectadas com
o desmantelamento da União Européia e da OTAN, com o cancelamento unilateral da
dívida pública, com a socialisação dos monopólios. Ele colocou o governo dos trabalhadores
e do poder popular contra o governo da administração burguesa.
O KKE
está concentrando todos os seus esforços na criação de uma poderosa aliança
sócio-política entre a classe trabalhadora urbana e as camadas populares
rurais, as quais lutarão contra todos os problemas do povo; uma aliança que
entrará em conflito com os monopólios e o imperialismo e direcionará sua luta
pela superação da barbárie capitalista, pela conquista do poder pela classe
trabalhadora, com o estabelecimento do poder popular.
A
estratégia do KKE está se mostrando acertada pelo desenrolar de todos os dias
que passam. Mas, nós não estamos satisfeitos com apenas isto: não é suficiente
ter a estratégia correta e o espírito militante apenas. Nós estudamos nossas
fraquezas e exercemos a auto-crítica, nos tornando mais efetivos nas questões
de vanguarda política, de formação político-ideológica, de aceleração da
presença massiva do partido nas fábricas, locais de trabalho, bairros
populares, fortalecendo o movimento popular com orientação de classe,
promovendo a estratégia socialista sob quaisquer circunstâncias.
O KKE
continua sua luta contra todos os problemas que assolam o povo, com um senso
cada vez maior de responsabilidade e de decisibilidade. Está focado na luta
contra políticas tributárias de caráter anti-popular, contra os acordos
coletivos de barganha, a favor dos salários e das pensões, a favor da proteção
aos desempregados, pelo sistema público e gratuito de saúde, pela distribuição
da riqueza e pela educação popular. Ao mesmo tempo ele prepara suas forças face
ao perigo que hoje representa uma guerra imperialista contra a Síria e o Irã.
Especialmente
a Juventude Comunista da Grécia (KNE) está concentrando seus esforços para o
sucesso das atividades de nossa 38ª edição do Festival da Juventude. Com o
slogan “Dê sua mão para quem se levantar... Vocês devem deter o poder!”, nós
vamos nos comunicar com centenas de milhares de jovens trabalhadores,
desempregados e estudantes por todo o país, e com toda a certeza nós ficariamos
muito felizes com a participação da União da Juventude Comunista (UJC) e de
todas as organizações que estão aqui presentes no Brasil em nosso festival na
cidade de Atenas, em meados de setembro próximo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário