domingo, 16 de setembro de 2012

"Temos os comunistas como camaradas e irmãos, tomando como exemplo de vida a capacidade de luta e de entrega dos dirigentes e militantes do PCB" - Flávio Tavares




Temos os comunistas como camaradas e irmãos, tomando como exemplo de vida a capacidade de luta e de entrega dos dirigentes e militantes do PCB, tão diferente do oportunismo reles que norteia e comanda hoje a política partidária no Brasil

Todas as grandes campanhas nacionais e populares no Brasil do Século XX foram iniciativas do Partido Comunista e, com elas, superamos a óptica atrasada com que o País encarava a sociedade e a vida. A luta pela exploração do petróleo, a defesa da Amazônia, a preservação das riquezas minerais, a denúncia da voracidade dos grandes monopólios privados -- tudo começou como um grito de alerta do PCB, mesmo na ilegalidade. Antes ainda, em 1922, o PCB leva à rua as reivindicações que serão lei na década de 1930, como a jornada de oito horas de trabalho, as férias obrigatórias e o voto feminino. Em 1946, na Constituinte, o direito à participação dos lucros nas empresas é a grande tese do PCB, numa definição socialista em pleno auge do capitalismo.

Bastaria isto para nos orgulharmos do PCB. Os marxistas, como eu, que não pertencemos aos quadros oficiais do partido, nos orgulhamos de ter estado ombro a ombro com o PCB nessas campanhas e, depois, na luta pelas liberdades nos anos da ditadura iniciada em 1964. Por isto, temos os comunistas como camaradas e irmãos, tomando como exemplo de vida a capacidade de luta e de entrega dos dirigentes e militantes do PCB, tão diferente do oportunismo reles que norteia e comanda hoje a política partidária no Brasil.

Em seus 90 anos, o PCB é o grande exemplo de luta social.

Flávio Tavares

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