sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Manifestação do Movimento Passe Livre e da Rede Contra o Tarifaço

Ontem, quinta-feira pela manhã, os militantes do MPL e das organizações que participam da Rede Contra do Tarifaço, fizeram uma manifestação pacífica nas ruas da cidade de Curitiba, protestando contra o aumento da tarifa de ônibus, que no fim de fevereiro será R$2,50. A passeata que saiu da praça Tiradentes e foi em direção à URBS teve como um de seus objetivos levar as mãos do presidente da URBS, "senhor" Isfer, uma carta pedindo o imediato congelamento da tarifa, em R$2,20.
Logicamente Isfer não concordou com a proposta da carta e assinou apenas o reconhecimento desta.
Mesmo sabendo que o transporte é direito do trabalhador (formal) e do estudante (como meios que facilitem o acesso), "garantido" em lei, empresas como a URBS estão, na lógica do lucro, superfaturando com o dinheiro em cima de quem depende dos transporte coletivo. Uma grande contradição da democracia burguesa, neste sentido, foi expressa numa nota lançada no site da prefeitura de Curitiba. O poder público (que, teoricamente e distante de, está para o povo e em sua legitima representação) foi muito transparente quanto ao lado que está, o que já não mais surpreende, dos capitalistas. A nota começa dizendo: "A diretoria da Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, recebeu nesta quinta-feira (10) quatro pessoas, representantes de instituições que pedem o congelamento definitivo da tarifa de transporte. O pedido foi entregue em uma carta xerocada ao diretor de Transporte." O pouco caso está em todas as palavras dessa introdução, primeiro, porque a URBS não "recebeu" quatro pessoas, recebeu organizações políticas em ato reividicatório de direito falho dentro da lógica do capital, e as quatro pessoas eram a comissão definida no momento, em coletividade. Segundo, que não foi nenhum "pedido" nessa tonalidade de caridade, além do descaso com a expressão "carta xerocada"; logo após é colocado: "O diretor de Transporte, Lubomir Ficinski, conversou com os jovens e explicou o funcionamento e os custos do Sistema de Transporte.", muito longe disso o que aconteceu foram justificativas absurdas para um aumento que representa não mais que a liberdade econômica que direciona essas ações corruptas. Muito mais que uma luta pelo congelamento da tarifa de ônibus, percebemos que existem muitos detalhes a serem considerados na relação entre URBS, poder público, trabalhadores.

ABAIXO AO AUMENTO DA TARIFA DO TRANSPORTE!

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