sexta-feira, 27 de março de 2009

Ato Unificado Nacional

DIA 30 DE MARÇO, SEGUNDA-FEIRA
CONCENTRAÇÃO AS 10H NA SANTOS ANDRADE



Os trabalhadores não pagarão pela crise!

  • Nenhuma demissão;
  • Em defesa dos direitos trabalhistas e sociais: nenhum direito a menos;
  • Reforma Agrária;
  • Pela redução dos juros;
  • Redução da jornada de trabalho sem redução de salários;
  • Por saúde, educação e moradia;
  • Em defesa dos servidores e dos serviços públicos.

Em Curitiba: concentração as 10h na Praça Santos Andrade, caminhada passando pelo Banco Central até a FIEP.

CUT - Intersindical - Conlutas - CTB - NCST - UGT - CGTB - Força Sindical
CNESF - FASUBRA - FENASPS - CONDSEF - ASSIBGE-SN - ANDES-SN
Assembléia Popular - MST - CEFURIA - UBM - MTST - MTL - Via Campesina
SindSaude - SISMUC - SindSEAB - APP-Sindicato - Simepar - SENGE - Simencal
ENECOS - FEAB - DCE/UFPR - CACS/UFPR - Oposição de Esquerda/UNE
PSOL - PCB - PSTU - PH - Consulta Popular


No dia 30 de março vamos as ruas lutar contra as demissões que vem ocorrendo no país. A Conlutas, a Intersindical, CTB, UGT, CGTB, CUT, Força Sindical e Nova Central e outras entidades sindicais e populares, entre elas, o MST, convocam os trabalhadores e a população para uma grande jornada de mobilização nesta data. Será um dia de protestos, manifestações e paralisações no local de trabalho.
Os trabalhadores não devem pagar pela crise
O governo Lula e os governos estaduais, os patrões e a grande imprensa insistem em dizer que a crise é passageira e o Brasil é o país mais preparado para enfrentá-la. Tudo mentira!
A crise econômica avança e exige medidas de proteção ao emprego e aos direitos dos trabalhadores.
Na verdade, essa crise é a mais grave dos últimos 80 anos. As grandes economias do planeta estão afetadas: Estados Unidos, Japão, China e Europa. No Brasil, já temos quase 1 milhão de trabalhadores desempregados desde o início da crise.
É uma crise mundial e de todo o sistema capitalista, fruto da ganância dos patrões por lucros cada vez maiores e do fato de que nessa sociedade só se produz para o lucro e não para a necessidade das pessoas. As empresas que lucraram como nunca nos últimos anos, e não dividiram seus lucros, agora não tem como manter os mesmos lucros do passado, por isso, preferem fechar as portas e demitir. É o caso da Vale, Fiat, GM, Embraer e tantas outras.
Quem fez a crise foram os patrões e agora querem que os trabalhadores paguem a conta. Isto é um absurdo!
Governo Lula ajuda os ricos
O governo Lula deve parar de entregar dinheiro aos empresários. Até agora já foram mais de R$ 300 bilhões em recursos públicos destinados aos bancos, às montadoras e aos grandes empresários. Entretanto, eles estão usando esse dinheiro e demitindo os funcionários.
Defender emprego e salário
O que o governo Lula deve fazer é ajudar os trabalhadores e editar uma medida provisória emergencial garantindo a estabilidade no emprego para todos. Se teve dinheiro para comprar banco, pode e deve estatizar as empresas que demitirem. Vamos exigir a reintegração dos trabalhadores da Embraer e a reestatização da empresa sob controle dos trabalhadores. Os bancos também devem ser estatizados e colocados a serviço do fomento da produção, do crédito agrícola e da construção de casas populares, sob o controle da população e com juros subsidiados.
Queremos que o Congresso Nacional aprove a redução da jornada de trabalho sem redução dos salários e sem banco de horas. Vamos garantir a manutenção de todos os direitos trabalhistas e sociais.
Ao invés de dar dinheiro para banqueiros e grandes empresários, o governo Lula deve direcionar esses recursos para a saúde, educação, moradia popular, recomposição das aposentadorias e ampliação dos valores do seguro-desemprego. Realizar um grande plano de obras públicas para gerar emprego e melhorar a vida das pessoas.
Vamos exigir dos governos estaduais e municipais políticas concretas de proteção ao trabalhador: suspensão da cobrança das tarifas de energia, luz, gás, água e IPTU para os desempregados; suspensão do pagamento da dívida interna E plano de obras e empregos nos estados; reforma agrária e passe livre nos ônibus e no metrô para os desempregados.
A unidade entre as centrais deve continuar e exigir a estabilidade no emprego
É importante que todas as centrais sindicais estejam realizando um dia nacional de lutas, o 30 de março, no Brasil contra as demissões. Mas, fazemos um chamado para que essa unidade não pare por aí. Essa luta precisa continuar, fortalecida e unificada. Por isso, a Conlutas conclama às centrais para que rompam os laços que têm com o governo e somem-se à construção de um amplo processo de mobilização nacional na defesa do emprego, salário, direitos dos trabalhadores e de condições dignas de vida para o povo pobre deste país.
É preciso que as centrais sindicais, junto com a Conlutas, exijam do governo Lula a única medida que pode por fim às demissões: uma Medida Provisória Emergencial assegurando a Estabilidade no Emprego.
Por isso, além de 30 de março, é preciso avançar em um calendário de lutas. É necessário marcar uma data de paralisação nacional contra as demissões.

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