terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Poesia: Elogio do Revolucionário (Bertolt Brecht)

Quando aumenta a repressão, muitos desanimam.
Mas a coragem dele aumenta.
Organiza sua luta pelo salário, pelo pão
e pela conquista do poder.

Interroga a propriedade:
De onde vens?
Pergunta a cada idéia:
Serves a quem?
Ali onde todos calam, ele fala
E onde reina a opressão e se acusa o destino,
ele cita os nomes.
À mesa onde ele se senta
se senta a insatisfação.
À comida sabe mal e a sala se torna estreita.
Aonde o vai a revolta
e de onde o expulsam
persiste a agitação.

Um comentário:

  1. li esse poema pq um professor meu de filosofia me deu essa dica!!! e é dum autor alemão que agora me foge o nome

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