sábado, 3 de janeiro de 2009

Viva os 50 anos da vitória da Revolução Cubana! (01/01/2009)


A UJC saúda o aniversário da vitória da Revolução Cubana (1959). Os revolucionários provaram com esta revolução que a América Latina está pronta para o socialismo e não precisa passar pela "etapa nacional-desenvolvimentista" para modernizar o capitalismo e criar as supostas condições para o socialismo. A revolução do proletariado é uma necessidade histórica imediata! A revolução cubana inaugurou uma nova fase da esquerda latino-americana, pois provou que a classe trabalhadora só pode ser vitoriosa sem buscar qualquer conciliação com a denominada "burguesia nacional". 1959 enterrou o mito de que a América Latina não está pronta para o socialismo, mas há ainda muitos militantes da esquerda que acredita que o capitalismo deve avançar para poderem existir as condições para o socialismo. Engano! Os revolucionários latino-americanos devem lutar pelo socialismo sem qualquer tipo de concessões ou alianças com qualquer fração da burguesia.
Proletários de todo o mundo, uni-vos!



50 anos não é nada,

50 anos é muito.




Tomás Borge, 27/12/2008.





A Revolução Cubana, ao cumprir 50 anos outorgou ao gênero humano uma lição de vida, decoro e resistência, algo como um heroísmo inigualável.



De onde vem essa capacidade? Para mim a ilha montou um cavalo para cavalgar em Dos Ríos, onde entregou seu sangue o jovem poeta, orador e patriota José Martí. Poder-se-ia suspeitar que buscava o martírio para que Cuba fosse possível.



Depois de Martí os revolucionários cubanos desafiaram o perigo para converter a essa ilha insolente e doce, com vocação de tocha, em desejo veemente de ser exemplo.



Fidel não se explica sem Martí. Fidel – luminoso, obstinado, impossível de reprovar, de lágrima fácil e às vezes irritado – pôs a sua vida deliberadamente em perigo, igual a Martí – não apenas durante a guerra, desafiou furacões e incêndios e explosões, empenhou-se em dizer sempre a verdade e ver muito além das próximas datas.



Ainda que Raúl Castro brilhe com luz própria, isto não seria explicável sem Fidel. Nada seria explicável, nem mesmo o farol representado por Che, ou a singular solidariedade de Cuba, ou a proteção excepcional durante ciclones e epidemias da vida humana, sem Fidel.



Mais ainda: acredito que as mudanças da América Latina – Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Equador e outros – nasceram em Dos Ríos e em Sierra Maestra.



Cinqüenta anos é uma piscadela na história, mas também é muito pelo acúmulo de alegria, força, lágrimas e sangue.



Algo parecido aconteceu na Venezuela. Sem Bolívar a revolução seria impossível: mas se sabe, Chávez é possível por causa de Bolívar e Fidel. Na Nicarágua a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) não seria explicável sem Sandino. Mas, ao que me consta, Carlos Fonseca – seu principal fundador – foi possível por causa de Sandino e Fidel.



Cuba é a razão de um abraço para sempre.

50 AÑOS NO ES NADA,

50 AÑOS ES MUCHO

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